Medicamentos e insumos foram distribuídos nessa terça - Foto: Divulgação/MS

Militares visitaram comunidades indígenas Yanomami, em Roraima, em uma ação contra a Covid-19, nessa terça-feira (30), para fazerem atendimento médico e levar insumos às aldeias. Houve distribuição de equipamentos de proteção como máscaras, álcool em gel, aventais e luvas, além de 13,5 mil comprimidos de cloroquina, medicamento que não tem eficácia comprovada contra a Covid-19.

Equipes do Ministério da Saúde, por meio da Secretária Especial de Saúde Indígena (Sesai), do Ministério da Defesa e da Fundação Nacional do Índio (Funai) participaram da ação. A operação visa rebater críticas de que o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) não faz o suficiente para proteger os indígenas de contágio.

O protocolo definido pelo Ministério da Saúde, em maio sugere que a prescrição do medicamento fique sujeita a critério médico, requerendo a vontade declarada do próprio paciente. Antes, a cloroquina estava sendo usada apenas para pacientes hospitalizados ou que assinem um documento reconhecendo que o tratamento é experimental e tem efeitos colaterais.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 100 mil comprimidos foram repassados ao estado desde o início da pandemia. A cloroquina é recomendada para prevenção ou tratamento à malária, doença com alta incidência no estado.

INSUMOS

As primeiras aldeias a receberem os insumos e serem atendidas foram Auaris e Waikás, cujos Polos Base atendem mais de 4 mil indígenas. As comunidades receberam insumos como máscaras cirúrgicas, álcool 70%, avental hospitalar, luvas, toucas e protetores faciais, medicamentos como cloroquina e azitromicina, além de testes rápidos.

Ao todo, 21 profissionais de saúde das Forças Armadas reforçaram o atendimento aos indígenas da região, trabalhando em parceria com as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena, do Ministério da Saúde.

Os profissionais de saúde das Forças Armadas vão reforçar o atendimento a cerca de 3 mil indígenas em cinco Polos Base: Auaris, Waikás e Surucucu (Yanomami) e Frexal e Maturuca (Leste de Roraima). Como medida de segurança para os povos indígenas, toda a equipe que compõe a missão realizou o teste RT-PCR (molecular) para Covid-19. O embarque só foi permitido com o resultado negativo para a doença, após triagem realizada por profissionais de saúde.

5 comentários

  1. só podia ser o bozo pra inventar mais um instrumento de matança pros pobres dos indigenas esse verme não presta devia ser enforcado em praça publica

  2. E a ineficácia da Cloroquina não está sendo levada a sério? Gente os índios estão à própria sorte, que absurdo isso. E as autoridades onde está a FUNAI?

  3. cloroquina não ira matar ninguém lá. Ela é o tratamento da malária, que também mata muitos indígenas. Agora o fato dele enviar esses remédios para o Covid, isso sim é absurdo.

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